O tal "funk carioca" - uma verdadeira profusão de músicas ridículas, com letras babacas que, erroneamente recebeu a denominação que, no passado, serviu para designar artistas e grupos geniais.O verdadeiro funk, não é o mar de porcarias que hoje é apresentado por um monte de idiota sem cultura do naipe de MC Créu, Mulher Melancia, Mulher Moranguinho, Tati-Quebra-Barraco e outros desclassificados.O Funk é um estilo bem característico da música negra norte-americana, desenvolvido por artistas como James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo Parker e Melvin Parker.O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, pela densa linha de baixo, pelo ritmo das guitarras, pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou os Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante, e a forte influência do jazz (como exemplos, as músicas de Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris e outros).Anos 70, o movimento black chega às capitais Rio e SP, só para ficar nos dois. Encontra os pobres da periferia e das favelas da cidade, impõe-se sobre o samba e outros nativos, na cabeça da galera que queria se sentir mais sintonizada com o movimento Black ou o que fosse estrangeiro - como os brancos do asfalto fazem até hoje, com mais dinheiro pra gastar. Soul e Funk vão ganhando adeptos até que entra a Disco e o Rap – Outra porcaria. Os cariocas incorporam ambos, mas acontece um processo evolutivo, com a incorporação da musica eletrônica - fator decisivo, considerando as dificuldades para se aprender musica tocar instrumentos sofisticados e cantar direito, tendo apenas nas mãos aparelhinhos eletrônicos que fazem sons pré-montados, a voz despreparada e um ambiente de vida e cultura em franca degeneração pela violência e miséria. Em SP, o rap e hip-hop fincam raízes, no Rio é a musica eletrônica trabalhada pelos garotos, sonorizando letras de sacanagem e gritos de guerra e protesto. Num dado momento, começam a entrar também as mixagens, cortes, com discos, e, mais tarde, a incorporação de batuques e sons genuinamente nacionais. O funk carioca é Ivo Meireles, Jorge Benjor e Sandra de Sá, o que se ouve abaixo disso é um subproduto cultural muito mais pobre e que está evoluindo para algo 100% nacional, infelizmente, contaminado com uma ideologia e uma cultura de zona, de putaria e de selvageria, reflexos da realidade bestial onde as “minas” ficam balançando seus rabos fedorentos e os “manos” acham que elas arrasam. São cachorras mesmo - claro, há coisas melhores sendo feitas, mas, a realidade é que a indústria de fundo de garagem quer é a merda tocando. Logo, essa coisa que tocam as Poposudas, MC Creu, etc, não é funk mesmo, é uma coisa ainda sem nome e em franca transformação, porem sem definição.A Véia falou e disse.
A Veia não morreu apenas se tornou mais culta. Agora é Toca da Vélha. Sejam todos bem vindos.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Isto é Funk
O tal "funk carioca" - uma verdadeira profusão de músicas ridículas, com letras babacas que, erroneamente recebeu a denominação que, no passado, serviu para designar artistas e grupos geniais.O verdadeiro funk, não é o mar de porcarias que hoje é apresentado por um monte de idiota sem cultura do naipe de MC Créu, Mulher Melancia, Mulher Moranguinho, Tati-Quebra-Barraco e outros desclassificados.O Funk é um estilo bem característico da música negra norte-americana, desenvolvido por artistas como James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo Parker e Melvin Parker.O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, pela densa linha de baixo, pelo ritmo das guitarras, pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou os Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante, e a forte influência do jazz (como exemplos, as músicas de Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris e outros).Anos 70, o movimento black chega às capitais Rio e SP, só para ficar nos dois. Encontra os pobres da periferia e das favelas da cidade, impõe-se sobre o samba e outros nativos, na cabeça da galera que queria se sentir mais sintonizada com o movimento Black ou o que fosse estrangeiro - como os brancos do asfalto fazem até hoje, com mais dinheiro pra gastar. Soul e Funk vão ganhando adeptos até que entra a Disco e o Rap – Outra porcaria. Os cariocas incorporam ambos, mas acontece um processo evolutivo, com a incorporação da musica eletrônica - fator decisivo, considerando as dificuldades para se aprender musica tocar instrumentos sofisticados e cantar direito, tendo apenas nas mãos aparelhinhos eletrônicos que fazem sons pré-montados, a voz despreparada e um ambiente de vida e cultura em franca degeneração pela violência e miséria. Em SP, o rap e hip-hop fincam raízes, no Rio é a musica eletrônica trabalhada pelos garotos, sonorizando letras de sacanagem e gritos de guerra e protesto. Num dado momento, começam a entrar também as mixagens, cortes, com discos, e, mais tarde, a incorporação de batuques e sons genuinamente nacionais. O funk carioca é Ivo Meireles, Jorge Benjor e Sandra de Sá, o que se ouve abaixo disso é um subproduto cultural muito mais pobre e que está evoluindo para algo 100% nacional, infelizmente, contaminado com uma ideologia e uma cultura de zona, de putaria e de selvageria, reflexos da realidade bestial onde as “minas” ficam balançando seus rabos fedorentos e os “manos” acham que elas arrasam. São cachorras mesmo - claro, há coisas melhores sendo feitas, mas, a realidade é que a indústria de fundo de garagem quer é a merda tocando. Logo, essa coisa que tocam as Poposudas, MC Creu, etc, não é funk mesmo, é uma coisa ainda sem nome e em franca transformação, porem sem definição.A Véia falou e disse.
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